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Mrp 1 e Mrp 2 – Entenda a diferença para o seu negócio

Afinal, tudo o que você precisa fazer, é entender a aplicação de cada um, Mrp 1 e Mrp 2, suas vantagens e desvantagens, cruzar esses dados com as especificações do seu negócio e pronto, você já pode tomar a sua decisão.

Claro, nada é tão simples quanto parece, afinal existem inúmeras opções no mercado e dependendo dos módulos disponíveis, depois de definir qual o melhor tipo de mrp para o seu negócio, você ainda precisa achar um fornecedor ou desenvolvedor que esteja adequado às necessidades do seu processo de produção.

Mas antes de entrarmos nesse assunto, vamos voltar à questão principal deste artigo: mrp 1 e mrp 2, qual a diferença entre eles?

A resposta curta é a seguinte: o mrp I é uma versão mais básica do sistema, que implementa diversas ferramentas e módulos de gestão, mas que não possui gatilhos, eventos, nem outros tipos de automação características do mrp II.

O mrp II, por sua vez, é um sistema mais robusto, com mais integrações e mais funcionalidades, focado em automatizar processos, cálculos e outras métricas para entregar informações precisa à gestão, que foca apenas na tomada de decisões.

Um dos grandes diferenciais de contar com um mrp 2, por exemplo, é poder contar com um balanço automático de estoque, que define, por exemplo, qual a melhor data para novas compras, visando manter a produtividade a mais alta possível e sem desperdícios de material.

Agora, se você chegou até aqui sem saber exatamente quais as vantagens de contar com um mrp, ou o que exatamente é esse tipo de sistema, não se preocupe, você encontra todas as informações que precisa nesse artigo.

O que é MRP?

Obviamente, se você ficou um pouco perdido com o termo, essa é a primeira pergunta que temos de responder, principalmente antes de voltarmos ao assunto Mrp 1 e Mrp 2. 

MRP, originalmente, é a sigla para Material Requirement Planning, que traduzido livremente seria algo como requerimento para o planejamento de materiais, ou seja, o plano mestre de materiais.

MRP é então, um sistema de gestão de materiais para o planejamento de produção, utilizado para planejar produções a médio e longo prazo, com cálculos de volume e tempo, controlando estoques, demandas e o fluxo geral de materiais necessários para manter a produtividade.

Hoje em dia, porém, esse termo é utilizado para descrever o MRP I, enquanto o MRP II recebe um nome parecido, com a mesma sigla, mas diferente: Manufacturing Resource Planning. 

Essa nomenclatura, também em tradução livre, seria algo como, planejador de recursos de manufatura, ou seja, um sistema que vai além dos materiais físicos, do estoque, e oferece mais recursos para processos de gestão.

Para entender um pouco mais do porque essa divisão surgiu e do porque ela é importante, precisamos voltar um pouco no tempo e entender um pouco melhor da história desse tipo de sistema.

História do MRP

Enquanto o mundo se recuperava da Segunda Guerra Mundial, muitas economias massacradas dependiam de indústrias no exterior para suprir a demanda de diversos mercados internos.

Essa demanda gerou desafios imensos para a época, pois a tecnologia de sistemas de gestão não era bem difundida e as indústrias não tinham por hábito planejar sua produção ao longo prazo. 

O mercado internacional, porém, não deixava muita escolha, com suas grandes remessas de compras e altas margens de lucro através de governos desesperados para reestruturar seus países. 

Assim, não era incomum que alguns setores da indústria americana por exemplo, já tivessem toda sua produção vendida muito antes da fabricação, chegando às vezes a incríveis 12 meses de adiantamento na relação vendas x produção.

Porém nem tudo era uma maravilha, pois cumprir esses prazos e manter a produtividade alta para garantir as entregas era um desafio enorme por si só, afinal, fazer uma empresa produzir continuamente, por longos períodos de tempo, não era tão comum assim.

É aí, que surge o primeiro MRP, com o término da Guerra, muitas tecnologias militares tornaram-se disponíveis para o meio civil e entre elas, a computação, programação e a tecnologia da informação, dando origem aos primeiros sistemas de gestão do mundo.

O MRP no caso, surgiu como alternativa para fazer grandes cálculos de maneira precisa, tornando possível a organização de grandes volumes de dados, criando diretrizes assertivas e possibilitando o planejamento de produção em prazos maiores.

Mas é claro, que com o passar do tempo e a evolução da tecnologia, outras necessidades surgiram e uma nova atualização foi necessária e surgiram o Mrp 1 e Mrp 2.

A evolução e o surgimento do MRP 2

Praticamente 20 anos após o surgimento do primeiro MRP, a realidade das grandes empresas e industrias já era completamente diferente do passado. Produções gigantescas, de escala e comércio global, enfrentando variáveis constantes e competição voraz, o desafio deixava de ser apenas produzir, era necessário fazer não só mais e por mais tempo, mas também MELHOR.

A partir disso, surgiu a necessidade de integrar o sistema e as métricas de produção cada vez mais com a gestão e expertise de outras áreas. 

Gestão financeira, gestão de recursos humanos, gestão de estoque, trading, compras, vendas, num mundo onde tudo isso pode impactar a capacidade de produção, o nível de desperdícios e até mesmo a margem de lucro, ferramentas mais poderosas de gestão se tornaram cada vez mais valiosas e cada vez mais necessárias.

E foi justamente essa necessidade e essas integrações que deram origem ao MRP 2. Integrando-se a outros setores da empresa, o MRP 2 possibilita decisões mais precisas, mais ágeis e faz toda a diferença na competitividade de uma indústria ou empresa.

Possibilitando a previsão e cálculo de demandas futuras, esse sistema é capaz de adaptar as demandas da engenharia e do financeiro a uma variação repentina da produção ou do estoque ou a uma anomalia de mercado, reduzindo desperdícios e mantendo a lucratividade da produção.

Vamos usar algo mais simples como exemplo. Imagine que você precisa organizar um churrasco. Com um MRP clássico, você consegue calcular quantos quilos de carne, litros de bebida, copos, pratos e talheres vai precisar ter e manter por pessoa, para cada evento e com precisão.

Mas e se do nada mais pessoas aparecem? Ou o mercado normal fica sem produtos e o mais próximo não tem bebida o suficiente? E se não tem espaço para todo mundo e é necessário alugar mais uma mesa? Ou até mesmo qual é o impacto disso na quantidade de sabonete do seu banheiro?

 É exatamente esse tipo de pergunta que é respondida pelo MRP II, que integrando as informações de diversos setores, cria um cenário e define a melhor maneira de resolver os problemas baseados na realidade de cada negócio.

Excelente não é mesmo? Mas é óbvio que não para por aí!

O surgimento do ERP

Hoje em dia, a grande maioria dos MRPs já é integrado e faz parte de um sistema maior de planejamento e gestão, o ERP – Enterprise Resource Planning ou planejador de recursos empresariais.

Enquanto o MRP I e MRP II são sistemas focados na produção, materiais e estoque, o ERP é um sistema muito mais abrangente, que faz a gestão de praticamente todas as áreas de uma empresa.

Recursos humanos, financeiro, vendas, tributário, jurídico, terceirizados, transportes. Emissão de notas, controle de ponto, controle de acessos, oportunidades de negócio, documentação e afins, todas essas áreas e serviços podem e muitas vezes são geridos por um ERP especializado.

Isso quer dizer que um ERP é melhor que um MRP 1 e MRP 2? Não. Embora seja mais completo, o ERP só é capaz de lidar com as automações e controles de produção através da integração com um MRP.

Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que para contratar um MRP hoje em dia eu preciso de um ERP?

 Não necessariamente e se tudo isso está muito confuso para você, não se preocupe, pois basta você acessar esse link para saber mais sobre ERP e como ele pode ajudar a sua empresa

Sendo assim, voltemos ao tópico principal deste artigo, Mrp 1 e Mrp 2.

MRP 1 e MRP 2, qual escolher na prática?

Vamos ao que interessa, primeiro, é necessário destacar que tanto o MRP I quanto o MRP II são capazes de converter as demandas do mercado e da sua produção em listas de material e ordens de produção. Então se esse é o seu objetivo principal, você não sai perdendo com nenhum deles.

Segundo, precisamos definir que sim, o MRP II é mais atualizado e preferível ao MRP I, pois além de ser mais moderno (como vimos antes, ele é fruto de mais de 20 anos de aprimoramento tecnológico do MRP I) ele também tem mais funcionalidades.

Então sim, via de regra, você vai querer escolher um MRP 2 para sua empresa, pois a partir dele, você consegue resolver diversos problemas e automatizar diversos processos, que vão desde a chegada da matéria-prima, até o recebimento do produto final.

Ainda, como vantagem final, o MRP II é, por ser uma tecnologia mais moderna, muito mais fácil de integrar a um ERP ou qualquer outro sistema de gestão que aceite módulos de produção.

Então se o MRP 2 é muito melhor, porque escolher o MRP 1? Investimento. É claro que toda essa tecnologia e todas essas funcionalidades extras representam um investimento maior para contar com o sistema mais atual.

Logo, se o seu negócio ainda não comporta o investimento necessário, o MRP I é, sim, uma excelente opção para sua gestão de produção, estoque e materiais.

Então, quer saber mais sobre Mrp 1 e Mrp 2? Quer falar com um especialista para definir qual o melhor caminho para o seu negócio.

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